terça-feira, 19 de novembro de 2013

Personalidades "portonífecas"

Os portões são contraditórios
Parecem dizer uma coisa, mas dizem outra.

Portões representam seus moradores, mesmo que toda regra tenha uma exceção.
Parecem dizer uma coisa, mas dizem outra.
Mas é sempre bom lembrar,
Toda regra tem uma exceção.

Quase não se vê portões estáveis, em sua totalidade.
Digo, todo reto, sem detalhes, além do mais, ninguém é tão estável a ponto de ter um portão estável.
Todos portões são instáveis como as pessoas protegidas por esses portões.

Quanto aos detalhes do portões, não se pode esquecer que ele pode ter aberturas ou não.
Por exemplo, os portões que são todo cobertos, aqueles que não se pode ver nada da casa, é bem provável que as pessoas por trás daqueles portões não queiram mostrar suas imperfeições, mas não significa que não queiram saber todas as imperfeições dos portões alheios.

Já os portões metade vestidos e metade desnudos, representam em sua maioria pessoas que dizem não se importar em serem vistos, no entanto, são "caras de pau" por fazerem de tudo para "xeretar" a vida dos vizinhos.

Os portões completamente desnudos não se importam com o portão do vizinho, porque são egoístas demais para achar algo de alguém do lado. Por exemplo, esses são aqueles vizinhos que nunca te cumprimentam pois acham que seu portão "pelado" já mostra demais da vida dele, nem é necessário cumprimentar.

E por fim, aqueles portões que tem apenas uma tirinha desnuda, esse significa que não se importa com a vida do vizinho, mas gosta de ter uma visão do lado de fora. O que não significa que esse portão não se importe de mostrar sua vida, isso já depende de onde a faixa desnuda se estabelece.
Embaixo? No centro do portão? Em cima?
Mas esse já é um assusto para um outro texto, o importante mesmo é não esquecer que "toda regra tem uma exceção".



(16-Novembro-2013)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Estradas esquecidas

Como explicar as palavras que ficam na boca, na cabeça, atrás, no que foi?
Como explicar que as pessoas do passado não são mais tão importantes?

Desculpem, me recolho ao egoísmo, porque já fui amante.

Talvez não justifique, mas vejo apenas reflexos secundários dos outros no espelho.
Eles estão atrás.

Esqueci de pagar minhas dívidas com os outros.

Não sei mais o que pensei, o que penso é o agora.

Desculpem, sou de fase, meus amigos!
Você e eu incentivamos a distância do que apenas "foi".

Me sinto feliz pelo "novo" de novo.
Sou uma eterna fã dos "adeus" e dos novos "oi".

Peço, não me chamem de fria, gelada, congelada, sou tão quente que acolho o presente.
Eu acolhi o calor de longe, eu acolhi o calor dos outros de longe.



domingo, 22 de setembro de 2013

transitando

Estou congestionada,
Lotada de passageiros que são passageiras memórias.
Congestionamento de dores que não estão no peito.
Desceram, como que para o intestino, para dizer que estão presos.

Estou congestionada,
Lotada de sentimentos, que são levados pelo vento, das janelas de minhas orelhas.
Congestionada de marcas que não estão na pele.
Estão ao avesso, na carne mais interna de um corpo abatido pelo pouco tempo de vida.

Estou congestionada,
Lotada de passageiros diferentes,
Peço para eles descerem.
Ouço eles responderem através do ouvido do meu estômago, a gastrite grita, eu ensurdeço!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

"Quem é ela que nos espera na janela" II

Inicio esse texto pedindo permissão a Bianca Alencar para o uso do título. E acrescento a explicação do porquê estou repetindo esse título, não por falta de criatividade o suficiente, mas sim porque o título cabe bem as descrições a seguir.


Você comemora seu aniversário, não porque você nasceu nesse dia, mas porque é o dia de lembrar da noite e dos abraços.
Hoje não será apenas seu aniversário, é  aniversário da noite, dos apertos de braços e corpos, das escapulidas para brincar, rir, beber, beijar.
É tanta informação, mas vou começar pela primeira.
Possuída pela arte de abraçar, você é daquelas que de longe sinto um acolher do corpo através do olhar, não mais misterioso, apenas evidente.
Abraço, acho que resumi todo o sentimento que tenho por você.
Boa em descrever, escrever, correr.
Desse jeito meio torpe te encontro em todas as janelas que passo pela noite.
Identifico as casas como se dessas janelas eu fosse te ver, pular, com o pé desproporcional ao tamanho de seu corpo, você não perde o equilíbrio ao pular.
Seu equilíbrio está perdido em algum medo(nós sabemos de que), medo esse que tento suprir com meus braços desajeitados e palavras desconexas, sem sentido, mas com afeto.
A noite, não importa a fase da a lua, jamais influencia sua fase. A moça da noite, a moça da lua, a moça da janela.
Perdida e achada nas dobradiças de aço de sua alma. Suas palavras se perdem no meu raciocínio, no seu raciocínio, suas palavras me confundem, suas palavras te confundem, você transmite sua dor, eu aceito sua dor, confusão, seu amor reprimido.

Você é tanto, que hoje não é o seu aniversário. Hoje é o aniversário do abraço,  da noite, meu aniversário.
Meu aniversário, e falo isso de forma egoísta, pois você me presenteia com sua visão todos os dias, mesmo que apenas em minha memória, e com a ansiedade de me perguntar quanto tempo irá durar nosso abraço mais longo.
Abraços que se estendem, o que antes durava um segundo, hoje poderíamos prolongar nosso abraço por semanas.
Nosso abraço, o seu abraço é físico e psicológico.
Você não para de me abraçar quando nossos corpos se separam.
Me abraças em seus textos, em seus sorrisos, você me abraça com os seus abraços.
Me torno ser da noite com você, me torno um vampiro em transição por você.
No seu aniversário, me leve com você à uma janela, a lua, ao interior do rio que você está sentada à margem.
Serei sua companhia no momento dos segredos, das dores e dos sorrisos.
Você que espera na janela o momento em que a porta vai se abrir para não precisar mais pular, apenas caminhar.
Eu estarei te esperando.


Parabéns minha amiga.

ps: Sim, seu presente veio adiantado, senti vontade.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Determinam

Apesar dos discursos do politicamente correto, eu me enganei.
Ouvi músicas no passado que pareciam determinar quem eu era.
Li livros que determinavam meus pensamentos.
Quase sempre a "satisfação" era uma palavra que fazia sentido em minha boca.

Eu me enganei.
Hoje não acho minha letra mais bonita ao escrever à lápis.
Não me satisfaço com músicas de bar.
Eu fiquei na lembrança de muitos, muitos ficaram em minha lembrança.
Sou boa em contar histórias.
Sou boa em "a-DEUSES".
Os livros que leio determinam meus pensamentos.
As dores de cabeça são por causa da música alta, que antes era tão baixa.

Eu me enganei.
Não amei todos, mas não deixei de amar ninguém.
Meus passos não são mais ao acaso, agora caminho como a humanidade.
"A passos de formiga e sem vontade(...)"
Agora estou decidida.

Eu me enganei.
                      Continuo enganada.
                                                     Por favor, que eu sempre me engane.

domingo, 14 de julho de 2013

Gerações

Outro silêncio.
Torturante.
Não tem nada no mundo mais irritante que o silêncio.
Não vem com esse papo de adivinha, de que o olhar diz tudo,
Que os gestos valem mais que mil palavras.

Nada paga uma palavra bem dita,
Nada pode ser trocado por uma frase de efeito.

Até nas brigas, de que vale o silêncio se sua dor vai te consumir?
Fala-se para não ser consumido por uma dor pequena que o peito insiste em aumentar de forma exagerada.
Preferível falar, gritar, explodir, xingar a ter que calar.

Precisamos nos irritar.
Nos irritar com o injusto.
Nos apegar as palavras bem ditas.

Somos fáceis de lidar, mas vocês são bons demais para ouvir.
Não é mais a boca que fala ou grita,
É o que vocês querem que apenas nos consome,
O silêncio, o olhar, os gestos, os cabelos nada sedosos por preguiça.
Não se pode falar, 
Nosso corpo responde, em silêncio,
Mesmo assim,
Não ouvem.
São surdos de alma.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Uma viagem

Andar de ônibus é uma glória, não porque comprovo minha pobreza, mas porque se vê gente.
É, gente, não gente por gente, mas "GENTE".
Você observa os olhares, observa o jeito e a roupa, como se cada gesto mostrasse o mais profundo de alguém.
Parecem todos bonitos, não pela feição cansada e envelhecida, ou pelos ombros baixos das pessoas que pensam em seus amores e desempregos.
Bonitos por estarem vivos, porque suas esperanças não acabaram.

A criança no ônibus quer "puxar a cordinha" pela primeira vez na vida, como se fosse o primeiro ato de liberdade, ao crescer, percebe que talvez descer do ônibus seja seu maior ato de prisão.
Essa é a maior fé. A fé no ônibus que está chegando e que vai levá-los para casa, para sua prisão, [paradoxo] para esquecer do fardo que é carregar o peso da vida.
Carregamos instintivamente, e não por querer, o peso do mundo, o peso do outro, daquele que encosta a cabeça em seu ombro e dorme "no ônibus". Você carrega o peso do outro concretamente.

O ônibus é divino, é o concreto do ir e vir.

O carro não, a moto também não. Esses se limitam em pudores e gozos.
Esses transpiram (in)diferença, não o ônibus.
O ônibus é o lugar onde ocorrem os maiores atos de preconceito ("não vou sentar ali, ele(a) parece mal encarado"), e de encontro (de cheiros, toques, raivas), de amores (pelo perfume, pela roupa), de dores (de cabeça, nos pés, nos joelhos), de choros (de uma despedida à pouco), de esperanças (de descansar, de assistir tv, de ouvir sua música, de ler), de medos (de dar "prego"), de arrepios (de odores, de tesões), de encantos (pela rua vazia para o ônibus trafegar rápido para chegar na "prisão").
Só nesse lugar tenho o tempo de uma viagem para avaliar quem senta ao meu lado, ou avaliar quem nem está no ônibus.
Só no ônibus o mundo é tão vazio a ponto de me fazer pensar na morte. A morte da viagem, da partida, do outrem ao lado.

As dúvidas

Poesia em curso

domingo, 23 de junho de 2013

It's over

Para você que deixa as meias brancas ficarem pretas por preguiça de lavá-las à mão, e as joga na máquina de lavar.
Você que não toma remédio para dor de cabeça quando está com enxaqueca de consciência.
Você que insiste em falar que mudou, só porque agora olha para os dois lados antes de atravessar a avenida de mão única.
Boa sorte para você que insiste em fazer correnteza em uma piscina, para se sentir em perigo.
Você que prefere deixar as pessoas irem embora sozinhas por medo de levá-las até o ponto.
Você que não olha para o céu, mesmo quando ele está azul, por vergonha das nuvens olharem seus olhos castanhos.
Boa sorte para você submisso demais a você mesmo, a ponto de esquecer que seu coração e mente machucam alguém além do seu "eu".

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em agradecimento Bianca Alencar

Holística?

                                                                                                                                  Talvez



Talvez para você. Não sei se eu falo que escrevi isso depois de meses pensando, ou se falo que escrevi por acaso, naquele momento que minha cara soa sacana, aquela cara que você conhece, e afirmo estar sentada de perninha de índio para escrever melhor.

Admiro seu jeito de vestir, sempre achei lindo e estiloso, da mesma forma estilosa que sua inteligência funciona. Como se a cada passada de mão na franja, acompanhada de um sorriso amarelo e seguido de um abaixar de cabeça, significasse que você foi de Dalí até Voltaire, passando por Foucault, e fazendo um breve lanche em Nietzsche, para alcançar a própria “Lei do Retorno”, o que te faz chegar a um copo de cerveja e às preocupações.

Não custa frisar que só seu silêncio desvenda tanto mistério qe você carrega. Chegamos então ao ponto do seu olhar, o seu olhar sempre triste e com pálpebras baixas(juro que é seu charme) como se sorrisse do contraditório, como se pensasse demais no pensar infinito. Nem eu, holística, posso te desvendar. Será esse seu mistério? O seu olhar? Muitas pessoas já ouviram falar que tem um olhar misterioso, mas eu acho que o seu sabotou o nível mais alto de olhar, o seu é de longe o mais enigmático e bonito olhar que já pude também olhar. Já me sinto como fazendo parte de você, apenas em mim.

Holística, eu?

Sim,  agora eu preciso saber do seu todo para ser um só, para ser eu.


P/ Bianca Alencar

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Achado

Guardo a sensação que esqueci de alguém.
Talvez tenham sido todos.
Cada um perdido em uma esquina,
ou em uma porta de mansão.

Ou talvez não.

Talvez em tenha me perdido,
em alguma esquina ,
ou em alguma porta de bordel,
ou em alguém que se perdeu.

Me perdi,
não acordo mais cedo,
não ouço minhas músicas,
não leio meus livros,
não leio meus textos,
não os escrevo,
não leio minha mente.

Tomo meu café das 11h ãs 13h,
não vou ao banco abrir conta,
não sei o caminho.

Me perdi em alguém,
em alguma curva íngrema
onde uma força centrífuga me lançou para fora da pista,
mas vou voltar.

Vou me ler,
vou tomar as rédeas da minha carroça,
pois naquela curva,
meu carro 2.0 quebrou.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Eu ando lento se preciso for

Tenho vergonha das minhas vontades,
Por isso, e não talvez por isso,
Eu não olhe para trás, apenas para os lados,
De forma que eu possa me cuidar.

Minhas vontades são as verdades que não vão transparecer.
Por isso, e não talvez por isso, olho para baixo e para cima,
Só assim posso me proteger.
Não me espere.

Não espere que eu olhe para trás,
Eu não olho para trás.
Por isso, e não talvez por isso,
Meu olhar é para frente, para os lados, 
Para baixo e para cima.
Para não sofrer.

Só não esqueça de um pequeno detalhe:
Eu possuo uma excelente visão periférica.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Meu zoológico

Entrei em pânico quando minha tia disse que eu tinha que comprar lençóis novos. Só porque os meus tem elefantezinhos, leõeszinhos e zebrinhas.
Senti um tom de:"Você precisa crescer!".
Mas quando minha tia falou dos meus lençóis, será que ela pensou que talvez eles sejam as únicas coisas que não cresceram em mim?

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Retrato do inerte

Ela abriu os olhos, despertando sobre a grama verde, era outono.
Sua primeira visão foi do céu, que naquele dia não estava azul e límpido.
Suas pupilas pareciam dilatadas, tudo tremia, tudo ao seu redor e dentro de seus seios.
Sentiu os lábios tremerem e seus cabelos tremiam ao vento, que anunciava a chuva fora de época.
Seus cabelos se confundiam com o tremor da grama. Ah! Se não fosse o preto de seus cabelos, eles seriam um só.
Naquele momento apenas algo importava. Naquele dia ela descobriu, descobriu que seu corpo tremia por ter descoberto um mundo novo.
O meu mundo!


26/03/2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Escuro

Eu não faço amor.
Eu faço sexo, eu trepo.
Eu sinto as curvas na palma da minha mão.
Eu sinto os lábios embaixo da língua.
Eu sinto o olhar me queimando.
Sinto os cílios se esbarrando.
Gosto de sentir as unhas dos pés se atracando em minhas pernas.
Não quero fazer amor.
Quero apertar, quero amassar.
Eu quero sentir a pele embaixo de minhas unhas,
Quero sentir o sangue dos arranhões em minha garganta.
Quero sentir dor de mordidas.
Sinto meus cabelos dando nós.
Eu não faço amor,
Porque eu sou o amor.


Para Xú

Tempo à tempo

Olhando para o lado não se enxergou no outro.
Olhando para si percebeu que, um dia, se perdeu.
Sem infância, sem adolescência, mesmo que criado socialmente.
Perdeu o tempo, mas a culpa não foi sua.
Sempre um passo à frente, ao mesmo tempo, talvez, sempre um passo atrás.

Cresceu muito rápido esse rapaz, cresceu perdido, ao mesmo tempo achado.
Se achou em uma mentalidade que não queria que fosse a sua.
Deu adeus a sua eterna criança.
Hoje, só sabe brincar com o tempo e com as palavras.
Fala de sexo sem pudores, fala de amor sem remorso.

A ferida abriu-se ao nascer.
Ele apenas é fruto de um tempo que perdeu, e não volta.
Então agora ele vive o tempo perdido, com um copo de cerveja, um cigarro e muita música.

Para Maíne

terça-feira, 5 de março de 2013

Cor

Como pode alguém ficar bem depois de uma ressaca?
Depois de uma noite mal dormida?
De sonhos não realizados?
Como é possível andar depois de uma fratura?
É inaceitável acordar depois de um pesadelo!

Mas então lembrei,
Mesmo com a falta de métrica
Ainda existe coerência em ser.
Existe ar nos pulmões.
Mesmo com o gosto de sal,
Ainda se sente o cheiro doce.
Ainda se vê a estrada de pedras amarelas!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Nuvem passageira

Que o mistério do medo que tenho não me deixe ser triste onde estou.
Que a felicidade que trago em meu peito seja reflexo das possibilidades vividas.
Que a carência corporal não me faça abafar o esplendor do brilho.
Que o sol não me deixe omisso ao seu calor.
Que o brilho tardio das estrelas me faça lembrar o que passou com sístole rítmica.
Que as nuvens me lembre que durmo bem em meu travesseiro.
E que o assovio da música me lembre minha respiração ofegante pelo amanhã...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

De antagônico, só o discurso.

Estou farto de mensagens de saudade.
Folheio lembranças e encontro discursos ininterruptos,
Cheios de mel com gosto de dor
E morango com frescor de ópio.

Estou farto de mensagens de saudade.
Dessas que não tem vergonha de mentir,
Essas mensagens que voam como saliva,
De boca em boca usurpando sentimentos bons.

Estou cheio de sentimentos de saudade,
Desse que sai da goela com gosto doce de incenso de absinto.

Estou cheio de saudade,
Que esqueço quando danço a dança mais eloquente,
Da língua da vida.

A língua ferina de saudade,
Que corta o céu da minha boca,
Que atordoa o sentimento,
Que me faz concentrar em um corte ardente que apaixona.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Universo Paralelo

"Realidade auto-contida em separado, coexistente com a nossa própria."

Só é necessário uma porta.
Que porta é essa?
Não sei.
Sei o que tem do outro lado da porta.
Não sei se é o lado de dentro ou o lado de fora.
Mas sei que é desse lado que quero viver.
O lado da satisfação,
Do sorriso maroto,
Do olhar penetrante e despreocupado,
Lado dos gestos engraçados,
E dos pensamentos saudáveis e permissivos.
É quando você pede 'obrigado' por prazer.
O universo paralelo é o lado de dentro da casa da vida.


Para: (May)


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Cruz

Mais um passo foi dado e aquela sensação de medo voltou.
De tempos em tempos o mesmo medo.
Agora, como outrora, parece ser diferente, se trata de um medo novo.

São as escolhas.
A escolha é quase um pecado.
O pecado é novo.
Comecei a pecar com prazer.

sábado, 19 de janeiro de 2013

(Data: Hoje)

Me ensina a sambar que eu te ensino a valsar.
Mesmo a dança sendo em ritmos diferentes vou querer acompanhar o bailado.
Sempre achei a valsa uma dança linda.

 Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta! Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu!  Tudo desabrochou!  Agora, coragem pa...