Eu não faço amor.
Eu faço sexo, eu trepo.
Eu sinto as curvas na palma da minha mão.
Eu sinto os lábios embaixo da língua.
Eu sinto o olhar me queimando.
Sinto os cílios se esbarrando.
Gosto de sentir as unhas dos pés se atracando em minhas pernas.
Não quero fazer amor.
Quero apertar, quero amassar.
Eu quero sentir a pele embaixo de minhas unhas,
Quero sentir o sangue dos arranhões em minha garganta.
Quero sentir dor de mordidas.
Sinto meus cabelos dando nós.
Eu não faço amor,
Porque eu sou o amor.
Para Xú
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta! Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu! Tudo desabrochou! Agora, coragem pa...
-
Vi uma criança, uma criança com os braços abertos, correndo e cantando cirandas ou bagoleles. Ela correu ao encontro de outras crianças qu...
-
Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta! Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu! Tudo desabrochou! Agora, coragem pa...
-
"Felicidade se acha em horinhas de descuido." (Guimarãeszinho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário