Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta!
Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu!
Tudo desabrochou!
Agora, coragem para voar é necessário!
🐛🦋
01/08/2023
Misterioso é o caso do “peito às balas” de nós militantes que não sabem mais as ferramentas que usar.
Das infinitas maneiras de interpretar.
Queres-me?
I
Te quero, e
Que pena,
aprendi a não ser humana,
estou vestida de medos,
pudores, incoerências e sou incolor.
Perdi a cor em algum momento perdido.
No tempo.
II
Frustração.
Desiludo interno e externo.
Jogada em uma folha em branco,
me destroço em a-conteúdos,
não faço recortes, me tornei vazia, seca, dura.
Sou uma criança, de novo.
Até engatinhar desaprendi.
III
E que ironia,
incapaz de ver,
incapaz de se envergonhar,
incapaz de ser,
Senti você.
IV
E que amor,
talvez nunca sentido.
Escorres,
líquido.
Como prazer,
e como sumo,
com sabor
que não se segura.
És irreal para o que me ensinaram,
Real!
V
Fica!
VI
E que ironia
capaz de te ver,
capaz de me envergonhar,
capaz de avaliar,
capaz de sentir,
capaz de ser.
Já sinto tanto que,
Só sinto você.
12/07/2023
Que não seja pela dor! Obrigada!
Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta! Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu! Tudo desabrochou! Agora, coragem pa...