quarta-feira, 11 de outubro de 2023

 Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta!

Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu! 

Tudo desabrochou! 

Agora, coragem para voar é necessário!

🐛🦋


01/08/2023

sábado, 7 de outubro de 2023

Os lutos sobre a luta!

Misterioso é o caso do “peito às balas” de nós militantes que não sabem mais as ferramentas que usar.


Quando nos colocamos à prova do que era apenas teoria, percebe-se a lisura ausente no eco que grita:

MENTIRA!

Moral estanque,
seca de conceitos mal aplicados da verdade absoluta conceitual,
da dúvida crua que insiste em ser cega.

Estamos à prova, todos os dias,
provas de nós mesmos e de uma infantaria escassa que parece fazer trincheira por nós,
mas nos usam:

ESCUDOS!

Tempos difíceis! O que será de nós se não sabemos o que fazemos?

“Pai, eles não sabem o que fazem”, mas também não sabem o que dizem, o que vêem e o que defendem.

"Pai, afasta de mim esse cale-se".

Aceito o desafio, digo eu, para além de militante ser

Militante activista!

Tal coisa deveria ser redundância,
E como eu sei disso bem!
.
.
.
.
"mi.li.tan.te
Adjetivo;

1.que milita;

2.que toma parte ativa na defesa de um partido ou de uma causa; que combate ou luta por algo;

3.que exerce ativamente, efetivo.
.
.
ac·ti·vis·ta
Adjetivo;

1. Que ou quem defende ou pratica algum tipo de activismo.

2. Que ou quem é membro activo de um partido, de um agrupamento ou afim."

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Sobre como pode ser quando está acabando

Das infinitas maneiras de interpretar.

Começar é essencial.

A fralda
A lembrança
A escola
O amor
O beijo
A cerveja
O orgasmo
O trabalho
O salário
A separação
Os primeiros lutos

Ainda sobre as infinitas maneiras de interpretar.
Re-Começar é essencial.

O verdadeiro amor
Os verdadeiros amigos
A verdadeira casa
Os possíveis filhos
O verdadeiro mundo
O verdadeiro tempo
A rotina
O trabalho
Os lutos

Por fim, sobre as infinitas maneiras de se interpretar o que se vive.
Nos acalmar deveria ser essencial.

Sonhei
Planejei
Doei
Recebi
Viajei
Gozei
Errei
Desculpei
Fui desculpada
Amei
Vivi

Mas afinal, o que será que nos preocupa no fim?

"Quem será que me ligou ontem? Eu não reconheci o número."

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Queres-me?

I

Te quero, e

Que pena, 

aprendi a não ser humana,

estou vestida de medos, 

pudores, incoerências e sou incolor.

Perdi a cor em algum momento perdido.

No tempo.


II

Frustração.

Desiludo interno e externo.

Jogada em uma folha em branco, 

me destroço em a-conteúdos,

não faço recortes, me tornei vazia, seca, dura.

Sou uma criança, de novo.

Até engatinhar desaprendi.


III

E que ironia,

incapaz de ver,

incapaz de se envergonhar,

incapaz de avaliar,

incapaz de sentir,

incapaz de ser, 

Senti você.


IV

E que amor,

talvez nunca sentido.

Escorres, 

líquido.

Como prazer, 

e como sumo,

com sabor

que não se segura.

És irreal para o que me ensinaram,

Real!


V

Fica!


VI

E que ironia

capaz de te ver,

capaz de me envergonhar,

capaz de avaliar,

capaz de sentir,

capaz de ser.

Já sinto tanto que,

Só sinto você.




12/07/2023

Que não seja pela dor! Obrigada!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

um pensamento divino

diferentes curvas formavam peças de encaixe
ouviam-se rumores sobre amor
ouviam-se rumores sobre fé

banhados pelo pecado da carne e do entorpecente
mergulharam na fé em deus
entre pequenos ruídos,
deus ouvia os corações fieis

após horas, dias, anos de pecado,
deus se convenceu,
o amor é apenas amor
e deus é amor

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Estrada de tijolos amarelos?

        Contarei a história de uma menina que caminhava por uma estrada e ela via apenas um caminho.
        Essa menina, cujo nome não tive  a  oportunidade de ter conhecimento, era baixa, com cabelos escuros, ondulados, sedosos, que ao meu gosto, vestia-se bem. Vestido na altura dos joelhos, floral, e até parecia que a primavera a banhava, ela usava uma sandalinha verde que por vezes se confundia com a paisagem que a cercava.
        De longe parecia jovem e cheia de vida, como de praxe seu sorriso me enganou, assim que olhei seus olhos entendi que aquela jovem moça, bonita, possuía os olhos cansados, e mesmo com seus grandes cílios, não era possível disfarçar sua tristeza.
       Me assustei com a expressão que ela transmitia, observei seus passos cansados, suas costas envergadas, e sua respiração? Parecia não existir.
       A acompanhei para observá-la mais, e percebi que sua envergadura era a resposta para tamanha tristeza, ela necessitava envergar o corpo para frente na necessidade que seus olhos enxergassem mais à frente além do que era possível, além do que era preciso. Buscava enxergar mais a frente na intenção de ser mais rápida que seus passos, que por sinal, ela ainda não tinha percebido, mas seus passos só ficavam atrás.
       Ela caminhou por tanto tempo envergada que começou a perder as flores de seu vestido, sua sandalinha verde havia se perdido no caminho, agora ela estava descalça, e seus cabelos negros empalideceram, se racharam como uma árvore que perde a vida, seus cachos antes bem definidos se perdem na bagunça de si. 
       Ela sofreu. 
       Quanto mais ela se envergava, mais impossível era ficar ereta. O sorriso falso, que outrora ela conseguia disfarçar, não estava mais ali, seus belos cílios se perderam quando algum vento soprou.
       Me perguntei por tanto tempo, por que não gritei para ela? Por que não disse que aquela envergadura a mataria?
       Eu não pude gritar, eu havia perdido minha roupa no caminho, meu calçado, meu o penteado, minha maquiagem, eu havia perdido a voz.
      Eu também já havia perdido muito tempo.

       

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Personalidades "portonífecas"

Os portões são contraditórios
Parecem dizer uma coisa, mas dizem outra.

Portões representam seus moradores, mesmo que toda regra tenha uma exceção.
Parecem dizer uma coisa, mas dizem outra.
Mas é sempre bom lembrar,
Toda regra tem uma exceção.

Quase não se vê portões estáveis, em sua totalidade.
Digo, todo reto, sem detalhes, além do mais, ninguém é tão estável a ponto de ter um portão estável.
Todos portões são instáveis como as pessoas protegidas por esses portões.

Quanto aos detalhes do portões, não se pode esquecer que ele pode ter aberturas ou não.
Por exemplo, os portões que são todo cobertos, aqueles que não se pode ver nada da casa, é bem provável que as pessoas por trás daqueles portões não queiram mostrar suas imperfeições, mas não significa que não queiram saber todas as imperfeições dos portões alheios.

Já os portões metade vestidos e metade desnudos, representam em sua maioria pessoas que dizem não se importar em serem vistos, no entanto, são "caras de pau" por fazerem de tudo para "xeretar" a vida dos vizinhos.

Os portões completamente desnudos não se importam com o portão do vizinho, porque são egoístas demais para achar algo de alguém do lado. Por exemplo, esses são aqueles vizinhos que nunca te cumprimentam pois acham que seu portão "pelado" já mostra demais da vida dele, nem é necessário cumprimentar.

E por fim, aqueles portões que tem apenas uma tirinha desnuda, esse significa que não se importa com a vida do vizinho, mas gosta de ter uma visão do lado de fora. O que não significa que esse portão não se importe de mostrar sua vida, isso já depende de onde a faixa desnuda se estabelece.
Embaixo? No centro do portão? Em cima?
Mas esse já é um assusto para um outro texto, o importante mesmo é não esquecer que "toda regra tem uma exceção".



(16-Novembro-2013)

 Na perda de si, o eu interior morre como uma lagarta! Mas afinal, tal qual a lagarta, nada se perdeu!  Tudo desabrochou!  Agora, coragem pa...